domingo, 11 de julho de 2010

Talvez

Hoje por acaso, tocou uma música que você tinha me mandado, na sequência das músicas que eu estava ouvindo no computador. E eu só consegui lembrar de você repetindo ela um milhão de vezes no carro, prometendo que seria a última. Logo, lembrei do seu sorriso tentando me enrolar, um dos sorrisos mais bonitos que já vi, não pela perfeição da boca e dentes, não por isso, mas pela verdade que ele consegue transmitir.

Hoje, foi em você que eu pensei quando quis escrever. Talvez porque ouvir aquela música e lembrar teu sorriso tenha me transportado até você. Foi como pegar o avião e te encontrar em São Paulo. Talvez eu quisesse mesmo que isso acontecesse, talvez não. Talvez eu esteja curtindo essa falta diária que você tem feito. Talvez eu esteja curtindo sorrir sozinha lembrando dos seus trejeitos.

Sinto-me feliz em saber que de agora em diante eu só quero e penso em você. Não sei nominar, mas a sensação é parecida com a de encontrar a palavra perfeita na construção de um texto ou quase como encontrar dinheiro no bolso. Não, não é como isso, é muito melhor.

É muito e é melhor.

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