Hoje estava tentando escrever um texto, mas nenhuma linha me saia, nem uma mísera linha. Foi quase como um parto, um parto de uma criança de cinco meses, prematura, onde quase abortei de tanto querer parir. Minha mente pulsando idéias, a minha pele exalando sentidos e sentimentos, meu corpo transbordando sensações das mais distintas, desejo, saudade, felicidade, carência, angústia... Parecia o momento perfeito, o ângulo perfeito do meu pensamento, o segundo ideal pra transformar intensidade e vitalidade em palavras.
E? Nada! Simplesmente nenhuma palavra ou pelo menos nenhuma que me surpreendesse ou descarregasse essa energia. Escreve, apaga, escreve, apaga, escreve e apaga mais uma vez. Meu desejo virando sono, minhas idéias ficando cada vez mais confusas, minhas sensações escorrendo entre os poros e a página em branco, branco como a minha claustrofobia. Claustrofobia que minha mente me causou de tanto sufocar e fechar meu cérebro com uma imensidão de palavras soltas, desconexas, fragmentadas, repetitivas, repetitivas, repetitivas e repetitivas.
É, acho que vou esperar essa gestação completar seu ciclo natural, não vou parir só palavras, vou gerar um filho completo, no tempo certo.
E? Nada! Simplesmente nenhuma palavra ou pelo menos nenhuma que me surpreendesse ou descarregasse essa energia. Escreve, apaga, escreve, apaga, escreve e apaga mais uma vez. Meu desejo virando sono, minhas idéias ficando cada vez mais confusas, minhas sensações escorrendo entre os poros e a página em branco, branco como a minha claustrofobia. Claustrofobia que minha mente me causou de tanto sufocar e fechar meu cérebro com uma imensidão de palavras soltas, desconexas, fragmentadas, repetitivas, repetitivas, repetitivas e repetitivas.
É, acho que vou esperar essa gestação completar seu ciclo natural, não vou parir só palavras, vou gerar um filho completo, no tempo certo.
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