quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Louco amor

 Louco amor,
que me beijou a boca,
que me tirou a roupa,
que tirou todas as minhas armaduras
e me deixou nua,
nua com meu amor.

Louco amor,
que me deixou exposta,
frágil e sem controle,
que me deixou à brasa,
sem pele,
sem máscaras,
sem capas.

Louco amor,
que arrancou do meu peito
o coração vadio,
há tanto tempo sem dono,
há tanto tempo vazio.

E  justamente por isso,
por desaprender a amar e a doer,
justamente por isso,
ele doeu mais,
ele doeu muito mais,
quando perdeu você.

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