E na nove de julho
passei e caminhei
olhei perdidamente
lágrimas deixei
Deixei sorrisos
os ruídos
e os caminhantes
testemunhas do grande achado
perdida
eu
A nove de julho
foi palco
das infinitas telas que pintei
a janela de Liz
e o fim urbano da tarde
Com uma garrafa de vinho
embaixo do braço
com uma alegria e uma angústia no peito
a nove de julho era eu
com frio
e nua
a nove de julho me conheceu.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Sou poeta de mim mesma
Do vazio
e do medo que me acompanha
Quem leria os versos desordenados da minha vida?
Mente obtusa
vida desembaraçada
Escrevo meus ventos
Escrevo a minha rosa
Sou poeta dos faróis altos
dos apressados
e dos mudos
A lingua é maior viagem entre dois mundos.
Um caminho largo e sonoro
entre histórias
Sou poeta e uso a palavra
para subverter
subverter as imagens
que me causam
sede
insônia
e dor.
Do vazio
e do medo que me acompanha
Quem leria os versos desordenados da minha vida?
Mente obtusa
vida desembaraçada
Escrevo meus ventos
Escrevo a minha rosa
Sou poeta dos faróis altos
dos apressados
e dos mudos
A lingua é maior viagem entre dois mundos.
Um caminho largo e sonoro
entre histórias
Sou poeta e uso a palavra
para subverter
subverter as imagens
que me causam
sede
insônia
e dor.
A cabeça roda
Os pés seguem
Os olhos se perdem
As mãos anseiam
a escrita,
salvação.
Nesta tempestade
a poesia é o meu barco.
O caos atropela
mas o desejo,
continua a arder.
Os meses passam
E vem a saudade
de quando não haviam fronteiras
para os meus passos.
Aprendi com o céu,
as estrelas e o luar
que todos vemos o mesmo
quando olhamos para cima.
O mundo é um giro
Uma volta
Um suspiro.
Os pés seguem
Os olhos se perdem
As mãos anseiam
a escrita,
salvação.
Nesta tempestade
a poesia é o meu barco.
O caos atropela
mas o desejo,
continua a arder.
Os meses passam
E vem a saudade
de quando não haviam fronteiras
para os meus passos.
Aprendi com o céu,
as estrelas e o luar
que todos vemos o mesmo
quando olhamos para cima.
O mundo é um giro
Uma volta
Um suspiro.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Acordei
sentimento
Mas sensível do que nunca
vendo tudo que eu deixei
voltar
Girando no meio do velho
sem saber o que de fato é velho
sonhando
em voar de novo
não é hora de parar.
Passa tudo
e o novo vem
aprendi na estrada
nas estações, nos encontros e despedidas.
O novo caminha em minha direção
e eu caminho em direção ao mistério.
sentimento
Mas sensível do que nunca
vendo tudo que eu deixei
voltar
Girando no meio do velho
sem saber o que de fato é velho
sonhando
em voar de novo
não é hora de parar.
Passa tudo
e o novo vem
aprendi na estrada
nas estações, nos encontros e despedidas.
O novo caminha em minha direção
e eu caminho em direção ao mistério.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
E ai veio a morte
e como um redemoinho arrastou
tudo, tudo que não se sustentava mais
tudo que capengava
tudo que estava meio firme, meio solto.
E ai veio o caos
varreu as ruas
deixando tudo vazio
cinza
amargo
como a solidão
Frio como abandono
sem sentido
E ai veio a lágrima
a dor
as perguntas
o sangue
o desespero
o grito
A luta
sigo em luta
E ai veio a saudade
a esperança
a falta
a lembrança
o medo
O sofrimento sorria
e o tempo tudo assistia
cálido, mudo.
Gelado
chão
corpo aberto
E ai chegou o abraço
o afeto
as palavras,
os remédios
Saiu o choro preso
e finalmente o perdão.
Nasceu pontos de cor
azul, verde, amarelo
eu vi o vermelho
e a luz
Do caos a criação
ao oxigênio
ao amor
A vida envolvia o chão
que não era mais chão
era céu
era nuvem
era paz.
e como um redemoinho arrastou
tudo, tudo que não se sustentava mais
tudo que capengava
tudo que estava meio firme, meio solto.
E ai veio o caos
varreu as ruas
deixando tudo vazio
cinza
amargo
como a solidão
Frio como abandono
sem sentido
E ai veio a lágrima
a dor
as perguntas
o sangue
o desespero
o grito
A luta
sigo em luta
E ai veio a saudade
a esperança
a falta
a lembrança
o medo
O sofrimento sorria
e o tempo tudo assistia
cálido, mudo.
Gelado
chão
corpo aberto
E ai chegou o abraço
o afeto
as palavras,
os remédios
Saiu o choro preso
e finalmente o perdão.
Nasceu pontos de cor
azul, verde, amarelo
eu vi o vermelho
e a luz
Do caos a criação
ao oxigênio
ao amor
A vida envolvia o chão
que não era mais chão
era céu
era nuvem
era paz.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Rise
Sim, já sinto o seu cheiro entrando em mim.
Liberdade,
que sempre esteve aqui dentro,
sorri.
A hora é agora.
Pés descalços.
A energia vem do sol
percorre o meu corpo
e escoa na terra.
Troca, fluxo.
Pouco a pouco vou deixando os pesos para trás.
Gente, medos,
roupas e compromissos.
A mala está cada vez mais vazia
para encher.
Vem liberdade
percorre minhas veias
infla meu peito.
Inspiração,
expiro coragem.
Liberdade,
que sempre esteve aqui dentro,
sorri.
A hora é agora.
Pés descalços.
A energia vem do sol
percorre o meu corpo
e escoa na terra.
Troca, fluxo.
Pouco a pouco vou deixando os pesos para trás.
Gente, medos,
roupas e compromissos.
A mala está cada vez mais vazia
para encher.
Vem liberdade
percorre minhas veias
infla meu peito.
Inspiração,
expiro coragem.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
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