terça-feira, 19 de novembro de 2013

Avenida 9 de julho, Buenos Aires

E na nove de julho
passei e caminhei
olhei perdidamente
lágrimas deixei

Deixei sorrisos
os ruídos
e os caminhantes
testemunhas do grande achado
perdida
eu

A nove de julho
foi palco
das infinitas telas que pintei
a janela de Liz
e o fim urbano da tarde

Com uma garrafa de vinho
embaixo do braço
com uma alegria e uma angústia no peito
a nove de julho era eu
com frio
e nua
a nove de julho me conheceu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário