terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sou poeta de mim mesma
Do vazio
e do medo que me acompanha
Quem leria os versos desordenados da minha vida?

Mente obtusa
vida desembaraçada
Escrevo meus ventos
Escrevo a minha rosa

Sou poeta dos faróis altos
dos apressados
e dos mudos
A lingua é maior viagem entre dois mundos.

Um caminho largo e sonoro
entre histórias
Sou poeta e uso a palavra
para subverter
subverter as imagens
que me causam
sede
insônia
e dor.

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