Eu fecho os olhos
o tempo e o espaço rodam
acordo nas minhas ruas
em mim
Eu sou a fechadura que empurra
o portão de ferro pesado e antigo
Eu sou a sinaleira e as faixas
as vitrines
e o entardecer
Eu sou a solidão
a história
Fecho os olhos e posso
sentir o vento frio
que toca o meu rosto
Sinto o peso do abrigo
e volto a ver através dos meus olhos
as ruas que sou
Fecho os olhos e subo
o velho elevador de grades
que dá em lugares diferentes
O meu teto
é de vidro
entra a luz do sol
Beijo na testa
cama quente
estou em casa
estou em mim.
sexta-feira, 7 de março de 2014
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Avenida 9 de julho, Buenos Aires
E na nove de julho
passei e caminhei
olhei perdidamente
lágrimas deixei
Deixei sorrisos
os ruídos
e os caminhantes
testemunhas do grande achado
perdida
eu
A nove de julho
foi palco
das infinitas telas que pintei
a janela de Liz
e o fim urbano da tarde
Com uma garrafa de vinho
embaixo do braço
com uma alegria e uma angústia no peito
a nove de julho era eu
com frio
e nua
a nove de julho me conheceu.
passei e caminhei
olhei perdidamente
lágrimas deixei
Deixei sorrisos
os ruídos
e os caminhantes
testemunhas do grande achado
perdida
eu
A nove de julho
foi palco
das infinitas telas que pintei
a janela de Liz
e o fim urbano da tarde
Com uma garrafa de vinho
embaixo do braço
com uma alegria e uma angústia no peito
a nove de julho era eu
com frio
e nua
a nove de julho me conheceu.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Sou poeta de mim mesma
Do vazio
e do medo que me acompanha
Quem leria os versos desordenados da minha vida?
Mente obtusa
vida desembaraçada
Escrevo meus ventos
Escrevo a minha rosa
Sou poeta dos faróis altos
dos apressados
e dos mudos
A lingua é maior viagem entre dois mundos.
Um caminho largo e sonoro
entre histórias
Sou poeta e uso a palavra
para subverter
subverter as imagens
que me causam
sede
insônia
e dor.
Do vazio
e do medo que me acompanha
Quem leria os versos desordenados da minha vida?
Mente obtusa
vida desembaraçada
Escrevo meus ventos
Escrevo a minha rosa
Sou poeta dos faróis altos
dos apressados
e dos mudos
A lingua é maior viagem entre dois mundos.
Um caminho largo e sonoro
entre histórias
Sou poeta e uso a palavra
para subverter
subverter as imagens
que me causam
sede
insônia
e dor.
A cabeça roda
Os pés seguem
Os olhos se perdem
As mãos anseiam
a escrita,
salvação.
Nesta tempestade
a poesia é o meu barco.
O caos atropela
mas o desejo,
continua a arder.
Os meses passam
E vem a saudade
de quando não haviam fronteiras
para os meus passos.
Aprendi com o céu,
as estrelas e o luar
que todos vemos o mesmo
quando olhamos para cima.
O mundo é um giro
Uma volta
Um suspiro.
Os pés seguem
Os olhos se perdem
As mãos anseiam
a escrita,
salvação.
Nesta tempestade
a poesia é o meu barco.
O caos atropela
mas o desejo,
continua a arder.
Os meses passam
E vem a saudade
de quando não haviam fronteiras
para os meus passos.
Aprendi com o céu,
as estrelas e o luar
que todos vemos o mesmo
quando olhamos para cima.
O mundo é um giro
Uma volta
Um suspiro.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
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