quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A atmosfera atual tem tons de angústia e tensão. A vida está na corda bamba, a nossa falsa ideia de segurança está voltada para um espelho em pedaços, quebrado no chão, com as pontas para cima. Segurança cortante, estamos reféns de nós mesmos. Meu corpo é matéria do universo e vibra em confluência com a energia do mundo. Estou com a energia baixa, me sinto mal, descarregada, desestimulada. O mundo tem sido cada vez mais cruel e isso é apenas advertência na hora do jantar. Mariana, a sua ideia de mudar o mundo virou utopia imatura. Você que não cresceu com as árvores, você que permanece in Wonderland, de questionadora fantasia à comércio cinematográfico. Alice, Sofia, me perdoem, é que eu ando tão cansada para o conhecimento... O que eu queria mesmo era deitar numa pedra embaixo de uma cachoeira e ficar lá até o sentido perder o sentido, mente em branco, sem linguagem. A humanidade me dá apatia, paralisia, tá dando pane no meu sistema. Eu queria a liberdade que não é humana, que não é simbólica, eu que sou parte da natureza, não sinto natureza só porque eu sou capaz de pensar e falar sobre ela. Estou cansada desta hipocrisia, eu quero paz.

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