domingo, 21 de novembro de 2010

Pacto venenoso.

Contemplo-lhe perto do mar, mar de gente, testemunhas desse segredo.
Guardado em silêncio, um pacto, um erro, que a gente selou.
O erro mais certo que já cometi.
Desenho-lhe com a ponta dos dedos, faço do seu rosto minha tela.
Coloco cor nos seus traços e mais brilho em seu sorriso quieto.
Sorriso seu, sorriso do mundo.
Guarde-me, guarde esse segundo.
Não precisamos de diários, guarde em sua retina o reflexo dos seus olhos nos meus.
Fotografias não congelam um momento.
Deixe-me bebê-lo.
Doce veneno que mata aos poucos.
É suicídio querer você.

Um comentário:

  1. sensacional... eu nem te conheço e achei seu blog quase que por acaso... tive sorte

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