quinta-feira, 28 de julho de 2011

Fertilizando o território da mente, continuo acreditando no sentimento, na razão e no meio termo. Termino frases, coloco pontos e eis que fecho o velho ciclo mal resolvido. Resolvido! De agora em diante serei apenas aquilo que sou e farei aquilo que me faz ser. Ser humano, vivo e errante. Tenho que parar com essa mania de querer prever o futuro. Síndrome da cartomante. Não sei, não sei, não vi. As cartas estão postas na mesa e a vida está ai de plano de fundo para bilhões de histórias que nunca se cruzarão, ou não. Só sei que no meu barco quem rema sou eu! Será? Quedas, abismos, precipícios ou pontes que o tempo construiu me levam a driblar o destino com fé na sorte. Movimento e morte: eu. Que sou o que penso ser, que escolho o algoz ao invés da vitima. Sou aquilo que mais detesto em mim, por isso deixo tudo pra trás, enterrando no cemitério dos desfechos o que sobrou dos ciclos fechados.

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